sexta-feira, abril 11, 2003 ::
Continuando...
Após me desfazer da minha Oficina, comprar suprimentos, um cavalo e outras coisas, construir um arco decente, fazer flechas e afinar meu alaúde seguimos viagem. O cavaleiro (Coffey era seu nome) contou-me que estava em busca de um artefato mágico por ordem de seu Deus, o qual lhe disse que o amuleto daria poderes inimagináveis a quem o possuísse e que era perigosíssimo se caísse em mãos erradas.
Rumávamos em direção norte, onde segundo Coffey encontraríamos uma cidade élfica, na qual ele obteria mais informações.
Profundo conhecedor da geografia local, espantei-me e disse:
- Mas não há nada ao norte além de uma floresta densíssima! Não existem cidades nessa direção pelo menos durante o próximo mês de viagem!
- A cidade que procuramos está muito bem escondida. Apenas alguns elfos além de mim sabem onde ela fica.
Andamos mais algumas horas até o anoitecer e acampamos. Passei a noite quase toda tocando alaúde e lembrando o quanto era bom estar em contato com a natureza e as deliciosas sensações que ela me proporcionava. Porém, isso me fazia lembrar daquela maldita noite na qual...
- Levanta Bartolomeu! Toma tuas coisas e vem logo, ou só entraremos na cidade amanhã!!!
Apressei-me em juntar tudo e ele me levou a uma clareira onde eu tive uma visão maravilhosa. As árvores se moveram para abrir um pequeno caminho e eu vi a cidade mais bonita que já pode existir em qualquer tempo.
Tá curto, eu sei, mas foda-se
::: Filtrado e servido por John Coffey as 4:51 da tarde
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quinta-feira, abril 10, 2003 ::
Aqui começa uma lenda
Um cavaleiro, montado em um Pégaso e com um destino cruel à sua frente. Movido apenas por sua sede de Justiça.
Seu nome, o próprio tempo esqueceu. Parentes? Amigos? Não os tem mais. Ele esqueceu sua prória idade.
Esse cavaleiro vaga por terras ermas derrotando a tudo a a todos que intefiram com a Lei e a Ordem. Poucos conhecem sua verdadeira história e um desse sou eu, pois padeço da mesma maldição lançada sobre ele.
Aos que quiserem saber, conto aqui a história desse justiceiro que se confunde com a minha...
Há muito, muito tempo, em um reino que a história não registrou o nome, eu vivia, ganhando meu sustento com a modesta profissão de ferreiro. Hábil em meu ofício, eu era conhecido por toda a região e ganhava mais que o suficiente para viver. Mas eis que um dia chega em meu estabelecimento um elfo, à cavalo. Portava uma espada enorme, a qual tinha em seu cabo uma esmeralda do tamanho de um punho fechado. Cumprimentou-me:
- Boa tarde. Tu és de Fátima, o Ferreiro?
- Bartolomeu de Fátima, as suas ordens milorde, o que desejas deste humilde ferreiro?
Retirou um saco enorme do lombo de seu cavalo e mostrou-me dizendo:
- Tenho aqui uma armadura que necessita de reparos. Quanto isso me custará???
Após analisar a armadura disse-lhe:
- Pelo estado em que ela se encontra sairia mais barato se eu lhe vendesse uma nova.
- Não! Eu preciso desta!!! Não importa o preço!
- Tudo bem. Mas não custará menos que 190 moedas de ouro.
Atirou-me um pacote enorme, que não consegui segurar.
- Aqui tens 300 moedas. Exijo um trabalho perfeito.
- E o terás milorde! E o terás! Onde posso encontrá-lo para avisar quando o serviço estiver pronto?
- Estarei na taverna da cidade. Poderias cuidar também de meu cavalo?
- É claro!
- Agora deixar-te-ei trabalhar. E saiu, carregando aquela espada.
Como havia muito a fazer dediquei-me exclusivamente àquela armadura, a qual era feita de um estranho material, que era mais leve do que o normal, porém muito mais resistente do que as armaduras mais fortes que eu já havia feito. Isso definitivamente me fez entender o porque da insistência daquele elfo em reformá-la.
Três dias de trabalho depois, sempre recebendo visitas do Cavaleiro, terminei o serviço e fui à Taverna avisar a meu cliente que sua armadura estava pronta. Ao chegar, encontro-o sozinho em uma mesa e faço um sinal, ao qual ele se dirige a mim:
- Terminaste?
- Sim milorde, basta que vá buscá-la nesse momento.
- Vamos até lá então.
No caminho vemos uma confusão na praça. Eu quis evitá-la, mas ele não:
- O que ocorre aqui?
- Esse halfing sem-vergonha roubou a minha bolsa!! Gritava uma humana:
- É mentira dela!!! Eu não peguei nada! A bolsa dela caiu e eu ia devolver!!!
Enquanto os discutiam, o Cavaleiro tentava apaziguar a a situação, e não viu um orc, que vinha correndo em sua dirreção, disposto a acertá-lo na cabeça.
Eu rapidamente passei-lhe a perna. No momento que ele caiu no chão, peguei o arco de um guarda que ainda não havia entendido o que estava acontecendo e apontei ao orc dizendo:
- Nem pensa em reagir ou eu abro mais um buraco nessa sua cara hororosa!!!
O orc grunhiu algo que não entendi e os guardas o levaram. O cavaleiro, que havia resolvido a discussão (e dado alguns sopapos no halfing), ao me ver disse:
- Ora, ora, além de ferreiro sabes lutar?
- Pode-se dizer que eu tenho um ou dois truques na manga...
- Isso definitivamente pode salvar a vida de alguém. Mas vamos buscar minha armadura.
No caminho ele contou-me que era um Paladino do deus Corellion Larethien, divindade dos elfos, e que estava em uma busca. Até aí tudo bem, já tinha visto milhares como ele na minha Oficina, mas ele, antes de partir, fez-me uma proposta:
- Que tal se fores comigo amigo?? És um elfo como eu, já vi que sabes lutar e ao que parece tem mais habilidades do que aparenta. Serias muito útil.
Eu havia jurado a mim mesmo parar com as aventuras depois daquele maldito incidente. Cheguei até mesmo a odiar a minha condição de elfo a ponto de me tornar ferreiro, mas havia alguma coisa naquele elfo que me fazia confiar nele e despertava em mim o desejo de voltar à velha vida. Aceitei. Mas se eu soubesse o que aquilo me custaria...
::: Filtrado e servido por John Coffey as 11:54 da manhã
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quarta-feira, abril 09, 2003 ::
Hoje definitivamente nada arruina o meu humor
Ganhei 15 Cd's de MP3 de um amigo. Tem de tudo, de tudo mesmo... De Eguinha pocotó a Jimi Hendrix, passando por Caetano, Vinícius, Ultraje a Rigor e por aí vai...
Tô ouvindo Chorinho até me esbaldar aqui....
É... Realmente ainda tem gente boa nesse mundo!!!!
::: Filtrado e servido por John Coffey as 2:07 da tarde
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segunda-feira, abril 07, 2003 ::
Ah...
A sensação maravilhosa de se voltar pra casa...
De ser recebido por alguém que você não vé há MUITO tempo. E de saber que esse alguém ainda lhe dá presentes simplesmente porque você voltou e quando você tenta dizer o que andou fazendo e porque não pode vê-lo, essa pessoa simplesmente diz que não importa e que você é bem vindo sempre...
Eu realmente poso dizer que o meu humor melhorou 155%. Não sei por quento tempo a boa fase vai durar (provavelmente enquanto eu mantiver contato com meu Amigo), porque se eu me conheço, vou afundar o pé na jaca na primeira oportunidade e botar tudo a perder de novo... Mas ainda assim é bom estar feliz (fazia tempo que eu não ficava assim), então, vamos aproveitar enquanto dá.
Tô até pensando em ligar pra ela...
Esse post contém conteúdo pessoal em doses maciças e exageradas, provavelmente ninguém entenda, mas precisava me expressar... Aos que quiserem explicações, só lamento...
::: Filtrado e servido por John Coffey as 2:05 da tarde
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Hoje tem Net- teste??? SIIIIIIIM!!!!

You are Hank the Ranger, leader of the group. You
have a nifty magic bow.
Which Dungeons and Dragons Cartoon Character Are You?
brought to you by Quizilla
::: Filtrado e servido por John Coffey as 1:51 da tarde
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